O Caso Jauss: a compreensão a caminho de um futuro para a filologia
O Caso Jauss: a compreensão a caminho de um futuro para a filologia
- EditoraEDITORA CAMINHOS
- Modelo: CAMI71151
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No título de célebre ensaio sobre François Villon publicado em Presenças (1958), o crítico literário Otto Maria Carpeaux nos coloca a seguinte pergunta: “Pode um assassino escrever um bom poema?” Em o caso jauss, Ottmar Ette levanta questões semelhantes: pode um nazista convicto influenciar beneficamente uma área humanista como a dos Estudos Literários? E como podemos conviver com esse legado?
Desde a década de 1970, a Estética da Recepção, teorizada por Hans Robert Jauss, exerceu grande influência nos estudos de literatura, mobilizando em suas fileiras intelectuais de primeira linha. Beneficiado pela machine de guerre acadêmica que ajudou a consolidar, seu passado permaneceu numa área de sombra até a revelação de suas atividades não só como oficial graduado, mas também como professor de ideologia nacional-socialista da Waffen-SS. Neste livro, percebemos que há mais semelhanças entre a carreira militar do ideólogo e a vida acadêmica do filólogo do que gostaríamos de supor.
Mas o passado de Hans Robert Jauss invalida ou mesmo diminui a importância da Estética da Recepção para os estudos literários? Para Ottmar Ette, levantar essas questões – mais que tentar respondê-las – é atitude essencial para que a filologia avalie seu presente – e possa imaginar uma esperança de futuro.
Ottmar Ette é professor de Estudos Literários da Universidade de Potsdam e membro do Instituto de Estudos Avançados de Berlim. Autor de A. v. Humboldt: Reise in die Äquinoktial-Gegenden (Insel, 1991), José Martí (Niemeyer, 1991) e Roland Barthes (Suhrkamp, 1998). No Brasil, publicou pela Editora UFPR os livros SaberSobreViver: a (o)missão da filologia (2015) e EscreverEntreMundos: Literaturas sem morada fixa (2018).
Giovanna Chaves é mestre em Letras pela UFPR e pela Universidade de Leipzig, e doutora em Educação pela UFPR. Atua profissionalmente como tradutora e na formação de professores pelo programa PARFOR/UFPR. (MLA).
Desde a década de 1970, a Estética da Recepção, teorizada por Hans Robert Jauss, exerceu grande influência nos estudos de literatura, mobilizando em suas fileiras intelectuais de primeira linha. Beneficiado pela machine de guerre acadêmica que ajudou a consolidar, seu passado permaneceu numa área de sombra até a revelação de suas atividades não só como oficial graduado, mas também como professor de ideologia nacional-socialista da Waffen-SS. Neste livro, percebemos que há mais semelhanças entre a carreira militar do ideólogo e a vida acadêmica do filólogo do que gostaríamos de supor.
Mas o passado de Hans Robert Jauss invalida ou mesmo diminui a importância da Estética da Recepção para os estudos literários? Para Ottmar Ette, levantar essas questões – mais que tentar respondê-las – é atitude essencial para que a filologia avalie seu presente – e possa imaginar uma esperança de futuro.
Ottmar Ette é professor de Estudos Literários da Universidade de Potsdam e membro do Instituto de Estudos Avançados de Berlim. Autor de A. v. Humboldt: Reise in die Äquinoktial-Gegenden (Insel, 1991), José Martí (Niemeyer, 1991) e Roland Barthes (Suhrkamp, 1998). No Brasil, publicou pela Editora UFPR os livros SaberSobreViver: a (o)missão da filologia (2015) e EscreverEntreMundos: Literaturas sem morada fixa (2018).
Giovanna Chaves é mestre em Letras pela UFPR e pela Universidade de Leipzig, e doutora em Educação pela UFPR. Atua profissionalmente como tradutora e na formação de professores pelo programa PARFOR/UFPR. (MLA).
Características | |
Autor | Ottmar Ette |
Biografia | No título de célebre ensaio sobre François Villon publicado em Presenças (1958), o crítico literário Otto Maria Carpeaux nos coloca a seguinte pergunta: “Pode um assassino escrever um bom poema?” Em o caso jauss, Ottmar Ette levanta questões semelhantes: pode um nazista convicto influenciar beneficamente uma área humanista como a dos Estudos Literários? E como podemos conviver com esse legado? Desde a década de 1970, a Estética da Recepção, teorizada por Hans Robert Jauss, exerceu grande influência nos estudos de literatura, mobilizando em suas fileiras intelectuais de primeira linha. Beneficiado pela machine de guerre acadêmica que ajudou a consolidar, seu passado permaneceu numa área de sombra até a revelação de suas atividades não só como oficial graduado, mas também como professor de ideologia nacional-socialista da Waffen-SS. Neste livro, percebemos que há mais semelhanças entre a carreira militar do ideólogo e a vida acadêmica do filólogo do que gostaríamos de supor. Mas o passado de Hans Robert Jauss invalida ou mesmo diminui a importância da Estética da Recepção para os estudos literários? Para Ottmar Ette, levantar essas questões – mais que tentar respondê-las – é atitude essencial para que a filologia avalie seu presente – e possa imaginar uma esperança de futuro. Ottmar Ette é professor de Estudos Literários da Universidade de Potsdam e membro do Instituto de Estudos Avançados de Berlim. Autor de A. v. Humboldt: Reise in die Äquinoktial-Gegenden (Insel, 1991), José Martí (Niemeyer, 1991) e Roland Barthes (Suhrkamp, 1998). No Brasil, publicou pela Editora UFPR os livros SaberSobreViver: a (o)missão da filologia (2015) e EscreverEntreMundos: Literaturas sem morada fixa (2018). Giovanna Chaves é mestre em Letras pela UFPR e pela Universidade de Leipzig, e doutora em Educação pela UFPR. Atua profissionalmente como tradutora e na formação de professores pelo programa PARFOR/UFPR. (MLA). |
Comprimento | 21 |
Edição | 1 |
Editora | EDITORA CAMINHOS |
ISBN | 9788568071151 |
Largura | 12 |
Páginas | 144 |